I sto fazia com que a visão lateral tivesse mais aberrações, obrigando seus usuários a moverem a cabeça de um lado para o outro. Também provocavam uma certa dificuldade de verem o chão ou degraus, o que provocava uma insegurança muito grande para os seus usuários.
E ainda havia a "memória" das lentes bifocais ou trifocais, com as quais todo mundo estava habituado a usar.
Nestes últimos 10 anos, os grandes fabricantes de lentes progressivas (Essilor, Hoya, Zeiss e outros) investiram numa gama de tecnologias, buscando alargar o tal "corredor de leitura" e reduzindo, dramaticamente, as zonas laterais de aberrações. Tudo isto se transforma numa solução óptica excelente para todos aqueles que necessitam usar óculos para longe e para perto.
Por outro lado, estas lentes exigem uma apurada técnica de montagem nas armações, com excelente centralização de seus eixos de acordo com o centro pupilar. Qualquer descuido ou falta de atenção nestas marcações, poderá comprometer a boa qualidade visual que estas lentes propiciam aos sues usuários.
Portanto, estatisticamente, o número de pessoas que não se adaptam a tais lentes nos dias de hoje, é quase zero!