Quando o seu oftalmologista diz que você está com uma infecção na conjuntiva, com o cristalino comprometido ou com uma alteração na curvatura da córnea você, de fato, entende o que ele está dizendo ou entra imediatamente em pânico por acreditar que está com uma grave doença sem possibilidade de cura?
Se você ficou com a segunda opção, pare por alguns minutos e dê uma olhada no pequeno dicionário oftalmológico abaixo. Ele vai ajudar você a compreender melhor o funcionamento do olho, evitando a ansiedade quando ouvir uma dessas palavras mencionadas novamente.
Córnea
Parte transparente do olho, equivalente ao vidro de um relógio (na figura colorida acima, ela cobre a íris, em azul). Geralmente costuma ser esférica, como uma “calota” transparente. Quando se opacifica, uma das soluções é trocá-la por outra córnea, através de um transplante.
A opacificação de uma córnea pode ocorrer em decorrência de traumatismos, queimaduras, doenças do próprio tecido ocular. Em algumas situações muito especiais, ao invés do transplante, o oftalmologista pode optar por fazer um tratamento com excimer laser, com muito bons resultados.
Íris
Parte colorida do olho, influenciada pela quantidade de melanina presente nesta estrutura. Quanto mais pigmentos houver, olhos negros. Menos melanina, olhos verdes ou azuis. Se não houver nenhuma melanina, como no caso das pessoas albinas, a íris será totalmente transparente.
A função da íris é regular a quantidade de luz que penetra no interior dos olhos, através de uma abertura do diafragma ou pupila. Há indivíduos que apresentam grande desconforto em presença da luz, e a isto chama-se fotofobia.
Vítreo
Nervo Óptico
Cristalino
Lente responsável pela focalização dos objetos sobre a retina. Até a quarta década de vida, ele consegue mudar de forma, ajustando tal focalização. A este fenômeno se chama de acomodação. Infelizmente, a partir dos 40 anos de idade tal capacidade começa a se extinguir e aparece a vista cansada.
Normalmente não se consegue visualizar o cristalino, porque ele se encontra por trás da íris. O oftalmologista necessita de um aparelho especial para examiná-lo através da pupila (ou “menina dos olhos” – na foto colorida, corresponde a região escura, no centro da íris).